Parque Estadual Rio Preto

Localizado na cidade de São Gonçalo do Rio Preto.

Bioma > Cerrado e Mata Atlântica. 12.184 hectares.

Em 1991 O Rio Preto foi declarado “Rio de Preservação Permanente” pelo IEF.

Criação do Parque > 27 de dezembro de 1993.

Decreto > 01 de junho de 1994.

Decreto de Expansão > 20 de dezembro de 2005.

Visitação > Terça a Domingo > 07:00 às 17:00

Para acessar os atrativos que necessitam do acompanhamento de guia, seus horários de saída são às 09:00, 10:00 e 11:00 horas.

Distâncias:

353,8 km > Belo Horizonte – Parque Estadual do Rio Preto

61,7 km > Diamantina – Parque Estadual do Rio Preto

18,8 km > São Gonçalo do Rio Preto – Parque Estadual do Rio Preto

Inserido na Cordilheira do Espinhaço, aliás a única do país, com título da UNESCO desde 2005 como Reserva da Biosfera, que liga Minas Gerais até a Bahia, na região Alta do Vale do Jequitinhonha com formações geológicas características, presença de diversos afloramentos rochosos. As rochas de quartzito formam belíssimos painéis. Contemplado por praias fluviais de águas límpidas, com areia branca, ótimas para um banho relaxante e revigorante. Suas paisagens são de uma beleza cênica, deslumbrante, local muito bem preservado e bem administrado, com imensos afloramentos rochosos, inúmeras cachoeiras e piscinas naturais, tendo grande importância na proteção de nascentes da bacia do Rio Jequitinhonha e de diversas espécies de fauna ameaçadas. Nas proximidades do parque estão as comunidades de Alecrim e Santo Antônio. A Unidade de Conservação reúne terras das antigas Fazendas Boleiras, Alecrim e Curral. Nestas Fazendas eram exploradas atividades de pecuária de corte, extração de sempre-vivas, garimpo e coleta de frutos silvestres.

Infraestrutura:

Centro de Visitantes com: auditório para 70 pessoas, sala de reunião/ biblioteca e uma sala para exposições

12 alojamentos com capacidade para até 60 pessoas

Camping para até 35 barracas, quiosques, churrasqueiras, lavatório de pratos e roupas, vestiários e fonte de água potável

Três residências institucionais

Sede administrativa

Casa de hóspedes

Roteiros e trilhas estruturadas e sinalizadas

O parque possui serviço de restaurante (terceirizado):

R$18,50 – refeição adulto (à vontade)

R$14,00 – café da manhã adulto

R$13,00 – refeição criança (à vontade)

R$11,00 – café da manhã criança

  • Valores elaborados em 2020.

 

Atrativos e Atividades:

Roteiro Convivência com a Fauna e a Flora:

Trilha do Cerrado (2h30): Possui 4,6 km de extensão. Este roteiro permite a visualização e convivência com o ambiente do bioma cerrado e sua fauna, é formado por um conjunto de trilhas que se inicia próximo ao córrego das Boleiras. A partir daí, segue em direção ao Poço do Veado, avança pelo Poço de Pedra, Vau Bravo terminando no Vau das Éguas e a partir daí retornar todo o trajeto. Apesar de sua distância, é compensado por sua bela paisagem e pelos excelentes locais para banho que o rio Preto proporciona. Grau de dificuldade: médio.

Trilha das Crianças (20m): Possui 550 m de extensão. A trilha possui sinalização interpretativa voltada para crianças. Começa próxima ao restaurante do parque, passa por um trecho de mata fechada, até o vestiário da área de camping e chega à prainha, local para banho. É a trilha mais visitada por localizar-se próxima às estruturas do parque. Grau de dificuldade: baixo.

Roteiro Praias de Rios e Cachoeiras:

Trilha da Cachoeira do Crioulo (3h): Possui 6,5 km de extensão. Possui uma queda de 30 m, poço para banho e pequena praia com areia branca. O trajeto não pode ser feito em dias de chuva e aconselha-se que seja iniciado antes das 11 horas. Deve ser feita com acompanhamento de condutor do Parque. Grau de dificuldade: médio a alto.

Trilha da Cachoeira das Sempre-vivas (2h30): Possui 4,5 km de extensão. É possível ver sempre-vivas no percurso até chegar à cachoeira que leva o nome da planta e que possui uma queda d’água de 15 m. Aconselha-se que a trilha seja iniciada antes das 11 horas. Deve ser feita com acompanhamento de condutor do Parque. Grau de dificuldade: médio a alto.

Trilha da Forquilha (1h): Possui 2,2 km de extensão. O local é sinalizado e de fácil acesso. Tem esse nome por ser o encontro do córrego das Éguas com o rio Preto, formando uma grande piscina natural. Grau de dificuldade: baixo. Trilha do Poço de Areia (1h): Possui 2 km de extensão. No percurso, é possível observar a fauna e flora locais, assim como um poço formado pelas águas do Rio Preto e que se transforma em uma piscina natural. Grau de dificuldade: baixo.

Trilha das Corredeiras (3h): Possui 5,2 km de extensão, mas a distância total a ser percorrida, desde a sede, é de 10,4 km. Deve ser feita com acompanhamento de condutor do Parque. O percurso abrange o poço de Areia, com formações rochosas em tons de branco, rosa e laranja, semelhantes ao mármore. O trajeto não pode ser feito em dias de chuva devido às pedras escorregadias. Grau de dificuldade: médio a alto.

Roteiro dos Mirantes:

O caráter geomorfológico do Parque é um importante fator paisagístico e, se bem compreendido, pode se transformar em um importante atrativo ecoturístico da Unidade. Os diversos mirantes existentes no Parque são pontos mais altos que permitem visões privilegiadas de diferentes paisagens. São de fácil acesso e alguns deles se localizam em trilhas de outros roteiros.

Mirante da Estrada Real (5m): Um marco da Estrada Real, o mirante propicia vista panorâmica para o pico Dois Irmãos e trechos do rio Preto. Em seu entorno encontram-se afloramentos rochosos e vegetação de campo rupestre. Está situado a 2,1 km da sede do Parque e 92m da estrada principal do Parque. Grau de dificuldade: baixo.

Mirante do Lajeado (1h30): Propicia vista panorâmica para grande parte da bacia do córrego das Éguas, com piscinas naturais, lajeados e uma vegetação de cerrado e mata ciliar. Pode-se observar também o morro do Alecrim, parte do pico Dois Irmãos, o limite leste do parque com o município de Felício dos Santos, e ao fundo, a serra da Pedra Menina. A trilha de acesso possui 3,4 km e está no mesmo caminho para a trilhas das cachoeiras. Grau de dificuldade: médio.

Mirante da Lapa (5m): Propicia vista panorâmica para a porção norte do parque, voltada para a portaria. Está situado a 113 m a partir da estrada principal do parque. Grau de dificuldade: baixo.

Mirante do Monjolo (1h): Propicia vista panorâmica para o vale do Ribeirão das Éguas e do rio Preto, bem como do pico Dois Irmãos e serra do Jambreiro. A trilha de acesso possui 2,6 km e está no mesmo caminho para a trilhas das cachoeiras. Grau de dificuldade: médio.

Mirante da Pedra (1h15): Propicia vista panorâmica para o vale do Ribeirão das Éguas e do rio Preto. A trilha de acesso possui 2,8 km e está no mesmo caminho para a trilhas das cachoeiras. Grau de dificuldade: médio.

Roteiro das Pinturas Rupestres:

Foram identificados no parque 32 sítios de interesse arqueológico, sejam possuidores de testemunhas pré-coloniais ou de interesse histórico. Atrações de fácil acesso, no entanto a visitação é restrita e obrigatoriamente guiada por funcionários do Parque, exceto a Lapa do Tatu.

Lapa das Piabas (45m): Sítio arqueológico que preserva figuras rupestres ainda não estudadas, com formas semelhantes a peixes. A trilha de acesso possui 1,4 km a partir da estrada principal do Parque. É obrigatório o acompanhamento de um condutor. Grau de dificuldade: baixo.

Lapa do Tatu: Sítio arqueológico, localizado na estrada interna do parque. É formada por um bloco de rocha com dois pequenos abrigos: um deles com uma figura rupestre de um quadrúpede, semelhante a um tatu, de onde se origina o nome. Está situada a 1,3 km da entrada do parque. Grau de dificuldade: baixo.

Lapa do Tropeiro (30m): Sítio arqueológico que já foi parada de tropeiros que transitavam pela Estrada Real, de São Gonçalo do Rio Preto a Diamantina, transportando mantimentos, pedras e metais preciosos. A trilha de acesso possui 1 km a partir da estrada principal do Parque. Grau de dificuldade: baixo.

Moinho de Fubá (25m): Localizado a 790 m da estrada principal, saindo do heliporto em sentido às pinturas rupestres. É obrigatório o acompanhamento de um condutor. Grau de dificuldade: baixo.

Travessia dos Parques do Rio Preto e Pico do Itambé:

Possui 50 km de extensão. O percurso é feito em áreas com altitudes superiores a 1.000 m e, durante a caminhada, é possível observar o pico Dois Irmãos, com 1.836 m, e o pico do Itambé, com 2.202 m. Exige assinatura de termo de responsabilidade e agendamento prévio com a administração dos dois parques. Grau de dificuldade: alto.

Ingressos e Tarifas:

A entrada é de R$20,00 (inteira).

É permitido o uso de carros na estrada interna do Parque e há estacionamento gratuito.

Uso de infraestruturas (diária):

Camping (por pessoa) > R$ 40,00

Taxa de freezer* > R$ 20,00

Alojamento:

Individual > R$ 80,00

Duplo > R$ 120,00

Triplo > R$ 150,00

Quádruplo > R$ 180,00

Quíntuplo > R$ 220,00

Casas de pesquisador (quando locado para visitantes). Capacidade até 06 pessoas > R$ 260,00

Auditório (capacidade para 60 pessoas) > R$ 100,00 *

A taxa de freezer será cobrada dos visitantes hospedados na área de camping, quando estes levarem freezer particular e utilizarem dos pontos de energia do Parque.

Como Chegar:

A partir de Belo Horizonte, é possível chegar de carro a São Gonçalo do Rio Preto pela rodovia BR-040, em direção a Brasília, depois acessar a BR-259 em direção a Curvelo. Em Curvelo, seguir pela BR-367 para Diamantina. Após a cidade de Couto de Magalhães, entrar na MG-214 até São Gonçalo do Rio Preto. De lá até a portaria do parque são 15 km de estrada de terra batida e bem sinalizada.

Clima:

É diversificado com predominância do tropical, em que há duas estações bem definidas: a seca e a chuvosa. A precipitação anual média é de 1.500 mililitros de chuva; mais de 90% ocorre de outubro a março. A temperatura anual costuma variar entre 18º C e 30º C, na temporada da seca apresenta o clima mais frio.

Vegetação:

A vegetação característica é o cerrado, com formações campestres, savânicas, que incluem árvores inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e distorcidas, medindo entre 3 e 6 m. Há também espécies menores, cuja altura varia entre 2 e 3 m, outras com altura entre 2 a 4 m, presentes em altitudes acima dos 900m, e que são encontradas entre afloramentos de rochas e outros tipos de vegetação. Nas vertentes de córregos e rios há áreas com florestas que perdem parte da folhagem na época de seca. Estudos biogeográficos sobre a cadeia do Espinhaço mostraram que a região é um importante centro de biodiversidade, que conta com espécies da flora como éricas, azaleias, canelas-de-ema, orquídeas, bromélias e sano. Outras espécies que podem ser observadas são cedro, ipê, candeia, jatobá-de-cerrado, monjolo, pau pereira, sucupira, pau d’óleo, peroba, araticum e carvalho. A flora é muito rica, especialmente a campestre, com espécies que só ocorrem na própria região, mesmo que áreas reduzidas. Um exemplo disso ocorre na serra do Ambrósio, que apresenta três espécies de sempre-viva, cada uma pertencente a uma face da serra. A espécie é incomum em outras formações brasileiras. Nas florestas do parque, também é possível observar cedros, jacarandás, jatobás, vinháticos, jequitibás, ipês. Enquanto as porções a leste do parque parecem contar com uma maior influência da floresta atlântica, as porções norte e sul apresentam faunas associadas aos biomas do cerrado e aos campos rupestres, respectivamente.

Fauna:

Há presença de animais endêmicos, como as aves beija-flor-de-gravata-verde, o lenheiro-da-serra-do-cipó e o rabo-mole-da-serra. Entre os mamíferos, figuram lobo-guará. Suçuarana, tatu-canastra, tamanduá-bandeira, veado e jaguatirica. Há ainda a coruja-barraqueira, a maria-branca e o tico-tico-do-campo. No interior do parque foram registradas espécies nativas de peixes. Dentre elas, merece destaque o jundiá, descoberto no rio Preto e ainda pouco conhecido por pesquisadores.

Hidrografia:

A área do Parque abriga diversas nascentes, dentre as quais se destaca o rio Preto, um dos mais importantes afluentes do Araçuaí, por sua vez, afluente do rio Jequitinhonha. Os recursos hídricos privilegiados favorecem a formação de cachoeiras, piscinas naturais, corredeiras, sumidouros, cânions e praias fluviais com areias brancas. O rio Preto é integrante da bacia do rio Jequitinhonha. Em 1989, o Instituto Estadual de Florestas fez um trabalho de classificação das águas do rio, que foram classificadas em sua nascente como “classe especial” e, no percurso, como “classe A”.

Contatos:

E-mail: antonio.almeida@meioambiente.mg.gov.br

Fone: (38) 99801-8188

Endereço: Estrada vicinal que liga o município de São Gonçalo do Rio Preto à comunidade de Santo Antônio, km 15.

São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais.

CEP: 39185-000.

Referências:

Descubra Minas: http://www.descubraminas.com.br/Turismo/DestinoApresentacao.aspx?cod_destino=804

Instituto Estadual de Florestas: http://www.ief.mg.gov.br/component/content/196?task=view

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