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Localizado na parte sul do Complexo do Espinhaço, única Cordilheira do país, Reserva da Biosfera pela UNESCO, desde 2005.
Está no distrito de Ipoema, cidade de Itabira, de Carlos Drummond de Andrade, no Caminho dos Diamantes da Estrada Real.
Parque criado em 22 de março de 2011, aberto ao público no final de 2013.
Possui uma área de mais de 2.056 hectares, fazendo divisa com duas Unidades de Conservação, uma delas é a APA Morro da Pedreira e a 7 km está o Parque Nacional da Serra do Cipó.
Estando a 90 km de Belo Horizonte, a 672 km de São Paulo e a 550 km do Rio de Janeiro.
Seu nome vem da antiga fazenda que existia na área do atual parque.
O Parque se encontra na sub bacia do córrego Macuco (bacia do Rio Doce).
Conta com alto grau de endemismo, grande diversidade biológica.
Biomas do Parque: Cerrado e Mata Atlântica.
Dentre vários projetos que o Parque promove e executa com exido está o “ECO FOLIA”, que prega a conscientização ambiental para os visitantes em grandes feriados e datas comemorativas.
Relevo
O local é desnivelado, com colinas e morros convexos, e alinhamento de cristas. Os topos encontram-se entre 850 e 900 m de altitude, em média. As cristas os ultrapassam e atingem até 1.300 m de altitude.
Clima
O clima característico é o tropical com inverno seco. Apresenta estação chuvosa no verão, de novembro a abril, e nítida estação seca no inverno, de maio a outubro (julho é o mês mais seco). A temperatura média do mês mais frio é de 18ºC. Contudo, o clima pode apresentar-se bastante variável, pois há regiões em que a temperatura média anual ultrapassa os 24º C.
Vegetação
A principal fisionomia vegetal é composta por florestas que perdem parte da folhagem na época seca. Também são encontradas outras formações vegetais em menor proporção, como a mata de candeia (comum nas regiões de relevo acidentado de Minas Gerais) e os ambientes úmidos formados por várzeas (ambientes nos quais as espécies vegetais apresentam a capacidade de resistir à submersão permanente ou temporária).
O conjunto de fatores de ocupação histórica conferiu à paisagem da região um caráter de mosaico, onde as fisionomias vegetais nativas são representadas por fragmentos de mata mesclados entre áreas de pastagem.
Na região, podem ser observados trechos de mata atlântica e do cerrado, o que confere grande diversidade biológica. Já foram identificadas espécies raras, hoje em dia, da flora como a samambaiçu, a braúna-preta e o jacarandá-caviúna (uma das mais valorizadas madeiras brasileiras). Elas variam entre 15 e 25 m de altura e seus troncos são rijos, negros e resistentes.
Outras espécies de árvores presentes são o jequitibá, o gonçalo-alves, o vinhático, o pau-d’óleo, a garapa, os jacarandás, o ingá, o angico, a canela e o araticum. Algumas produzem flores que se tornam bastante ornamentais, como quaresmeira, o ipê amarelo e a canafístula.
Fauna
Entre as espécies da fauna, já foram observadas espécies raras, como o rato-do-mato e o gambá-de-orelha-branca, presentes somente em áreas de mata atlântica. Também é possível encontrar o ameaçado pirapitinga (peixe de médio porte; sua espécie é endêmica às bacias dos rios Doce e Jequitinhonha), o cágado-d’água-da-serra (espécie semi-aquática de água doce, endêmica de regiões serranas de mata atlântica do sudeste e porção sul da região Nordeste do Brasil) e o gavião-pega-macaco (espécie encontrada em florestas úmidas de todo o país, especialmente na mata atlântica e na floresta amazônica, e que sobrevive em grande parte do Sudeste).
O que ver e fazer
Cachoeira do Derrubado
A cachoeira conta com uma queda d’água imponente, com altura de mais de 40 m, e um poço propício para banho em épocas secas. Na parte baixa, é possível cruzar o córrego do Macuco em direção à comunidade do Cedro.
Localização: 4,5 km da sede do parque.
Tempo: 60 minutos
Cachoeira do Gabriel
A queda d’água possui 2 metros de altura e forma um pequeno poço com água de cor amarelada, devido à presença de matéria orgânica em decomposição mineral da rocha.
Localização: 2 km da sede do parque.
Cachoeira do Paredão
São três corredeiras e poços propícios para banho, principalmente em períodos secos, uma vez que em períodos de chuva o local fica perigoso por causa do aumento do volume de água.
Localização: 3,3 Km de distância.
Tempo: 45 minutos
Cascata do Limoeiro
Inúmeras quedas d’agua e poços propícios para banho compõem o local, que os moradores chamam de “coração da mata do Limoeiro”.
Localização: 3,4 km de distância da sede do parque.
Tempo: 50 minutos
Circuito Limoeiro Bike
Dentro dos limites do parque há uma trilha para ciclistas pela qual é possível passar próximo à cachoeira do Paredão e à cascata do Limoeiro. Durante o percurso, encontram-se pequenas corredeiras e obstáculos naturais.
Extensão: 8,3 km
Tempo: 45 minutos
Grau de dificuldade: médio
Gruta do Limoeiro
A gruta é abrigo para animais de portes pequeno e médio e local de habitação de morcegos. É comum ver pegadas de animais que utilizam o espaço. A visitação só é permitida com a autorização da gerência do parque e com acompanhamento de guia para não comprometer a fauna local.
Localização: 4,8 km de distância da sede do parque.
Lagoa do Limoeiro
Área circundada por fragmentos de florestas. Possui um pequeno curso de água com corredeiras e flora sobre o lençol d’água. A extensão da lagoa é de 30 m.
Localização: 6 km de distância da sede do parque.
Lagoa do Sítio Jorge
O ponto é propício para observar espécies da fauna e da flora aquática da mata atlântica. Os banhos não são permitidos e as regras de visitação devem ser observadas no regulamento do parque.
Localização: 3,2 km de distância da sede do parque.
Mirante do Alto Campestre
Do mirante, avista-se a região da cachoeira Alta, incluindo a queda de água, o morro Redondo e boa área do parque. É o mirante com maior amplitude de visão.
Encontra-se à margem da estrada do Campestre, localizada próximo aos limites do parque e da comunidade do Campestre. É possível chegar até o local de carro. O mirante está situado a 8 km de distância da sede do parque.
Mirante do Campestre
Do mirante, avista-se boa parte da mata do Limoeiro e é possível escutar as cachoeiras. Localiza-se à margem da estrada do Campestre. É possível chegar até o local de carro.
Localização: 7,5 km de distância da sede do parque.
Mirante do Lobo
Do mirante, avista-se a região da cachoeira Alta, incluindo a queda d’água, o morro Redondo e boa área do parque. Localiza-se à margem da estrada do Macuco, nos limites do parque. É possível chegar até o local de carro.
Localização: 8,5 km de distância da sede do parque.
Mirante Mata do Segredo
Do mirante, avista-se a área do parque, a cachoeira Alta, o morro Redondo e a serra dos Alves. Está localizado à beira da estrada que leva à comunidade de Laranjeiras; a subida da estrada até o mirante tem extensão de 25 m. É possível chegar até o local de carro.
Localização: 3,5 km
Grau de dificuldade: baixo
Trilha do Bosque
Inicia-se próxima à portaria do parque e é uma boa opção para crianças e adultos, por não oferecer dificuldades. No decorrer do passeio, é possível acessar um poço propício para banho e visualizar as corredeiras do ribeirão Macuco.
Extensão: 722 km
Passeios pelos arredores
Cachoeira Alta
Queda com 100 m de altura e que forma poço próprio para banho.
Abriga paredões rochosos. Ao redor há camping, banheiros, restaurante, casa para alugar, espaços de lazer e tirolesa. Possui acesso de veículos. Localiza-se em propriedade particular e é necessário pagar ingresso para entrar.
Localização: 7 km de distância do parque. Ponto de referência: próximo do morro Redondo.
Cachoeira Boa Vista
Composta de quedas d’água que, juntas, somam 60 m de altura. As águas descem entre as pedras formando corredeiras e piscinas naturais. A cachoeira impressiona os visitantes pelo grande volume de água e pelo desenho que o rio do Tanque delineia em meio às formações rochosas. É permitido banhar-se. O local não possui infraestrutura.
Localização: 7 km de distância da sede do parque. Às margens da estrada das Laranjeiras, próximo da comunidade de Boa Vista.
Cachoeira do Patrocínio Amaro
O complexo de cachoeiras do Patrocínio Amaro está localizado em propriedade particular. No entorno há banheiros, bar e restaurante. Tem acesso para veículos. Entrada paga.
Localização: 10 km de distância do parque. Ponto de referência: próximo ao acesso para o morro Redondo.
Morro Redondo
Mirante natural com 1.224 m de altura. Possui uma pequena capela, um monumento, um portal de entrada e uma casa que serve como infraestrutura de apoio à atividade turística na região. O local tem acesso para veículos.
De lá, avista-se a mata do Limoeiro, a serra dos Alves, a região da cachoeira do Patrocínio Amaro e a serra do Caraça. O morro Redondo é uma das elevações residuais componentes da cadeia do Espinhaço. Devido à altitude, constitui a área rica em exemplares da flora dos campos rupestres e campos limpos.
Localização: 7,5 km do parque.
Museu do Tropeiro
O museu ocupa uma casa do século 18 e possui mais de 600 peças entre documentos, vestimentas e artefatos usados pelos tropeiros.
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 8h30 às 12h e das 13h às 17h. Domingos e feriados, das 9h às 12h e das 13h às 16h.
Endereço: travessa Manoel Soares, 127 – em frente à rodoviária do distrito de Ipoema.
Telefone: 31 3839-2991
Entrada gratuita
Serra dos Alves
É um dos principais povoados da região e importante destino turístico do município de Itabira.
Conta com infraestrutura de hospedagem, mercearia, bares, restaurante e casas para alugar. O entorno compõe-se de formações serranas e cachoeiras.
A vertente leste da serra do Espinhaço meridional possui cerca de 1.400 m de altura e um mirante, do qual é possível avistar localidades da região de Nova União, Caeté, Bom Jesus do Amparo, dentre outras.
Órgão responsável pelo parque
Instituto Estadual de Floresta – IEF
Rodovia Papa João Paulo II, 4143 – Serra Verde
1º andar do Edifício Minas – Cidade Administrativa – Belo Horizonte
CEP 31630-900
Telefones: 31 3915 1752 / 3915 1507
Diretoria de Áreas Protegidas
Telefone: 31 3915-1345
Diretoria de Unidades de Conservação
Telefone: 31 3915-1381
Dicas
> A melhor época para visitar o parque é de março a novembro, uma vez que, no período chuvoso, o volume de água aumenta consideravelmente e impõe risco aos visitantes. Várias cachoeiras não podem ser visitadas com chuvas e o visitante deve informar-se com a administração do parque.
> O morro Redondo é um local especial pela sua expressividade religiosa e cultural em diversas épocas do ano, em especial na Caminhada de Santa Cruz, que atrai centenas de turistas anualmente. A romaria acontece no primeiro sábado do mês de maio. São 13 km de percurso de Ipoema até o morro Redondo. A festa de Santa Cruz acontece no dia 3 de maio.
> A festa de comemoração do aniversário do Museu do Tropeiro acontece no último fim de semana do mês de março.
> Antes de percorrer trilhas, o visitante deve se apresentar ao centro de visitantes para receber instruções.
> O sol forte exige chapéu e protetor solar todo o tempo.
> O melhor período para visitação dos parques é de abril a outubro, quando chove menos.
> Alimentar é importante. Portanto, leve sempre na mochila: frutas, sanduíches, biscoitos e barras de cereais, alimentos nutritivos e práticos.
> As caminhadas longas exigem hidratação constante. Tenha sempre uma garrafa de água na mochila.
> Um calçado apropriado e confortável para caminhar (tênis ou bota) é item obrigatório.
> O melhor é evitar fumar em um parque. Mas, se o fizer, tome cuidado com seu cigarro, apagando-o depois de fumar.
> Nada se deixa em um parque. Todo o lixo deve ser coletado e disposto nos locais apropriados.
> Nada se leva de um parque. Animais, plantas, rochas, frutos, sementes e conchas encontradas no local fazem parte do ambiente e aí devem permanecer.
> Caçar, pescar e molestar animais silvestres é crime previsto por lei. Os animais precisam buscar seu próprio alimento para manter o ciclo de vida natural.
> Não é permitida a entrada de visitantes com plantas e animais domésticos, pois, podem causar problemas como a introdução de doenças e ameaças ao ambiente natural.
> Não é permitido praticar esportes motorizados, assim como abrir trilhas e atalhos.
> Com exceção da rota para ciclismo, nenhum das trilhas do parque pode ser feita de bicicleta.
> É importante levar algum lanche, pois o parque não dispõe de restaurante ou lanchonete.
Referências:
http://www.descubraminas.com.br/Turismo/ParqueApresentacao.aspx?cod_destino=858
http://www.ief.mg.gov.br/parque-estadual/1410
http://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Estadual_Mata_do_Limoeiro
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