Parque do Rio Doce

Localizado no Vale do Rio Doce, compreendendo as cidades de: Timóteo, Marliéria e Dionísio. Na região do Vale do Aço.

Está a 240 km de Belo Horizonte, a 50 km de Ipatinga.

Primeira Unidade de Conservação de Minas Gerais.

Os Rios Piracicaba e Rio Doce são os principais cursos d’água da região.

Maior área contínua de Mata Atlântica do Estado de Minas Gerais.

Conhecida como a Amazônia Mineira. Dentro do Parque está um dos três maiores sistemas de Lagos que ocorrem no Brasil, ficando abaixo do Pantanal e da Amazônia.

São cerca de 40 Lagoas, localizadas em uma área de 35.000 hectares, a 300 metros de altitude, em uma floresta tropical úmida, a 20 metros acima do nível do rio Doce.

Território antigamente ocupado pelos Borun, nativos chamados pelos Europeus de Botocudos.

A criação do Parque teve como principal incentivador o Arcebispo de Mariana, D. Helvécio Gomes de Oliveira, que após uma visita a cidade de Marliéria, sentiu que aquela região, aquela Mata Nativa, aquelas Lagoas naturais, todo aquele ecossistema frágil deveriam ser preservados e protegidos.

Um longo e árduo trabalho de persuasão, de convencimento de toda a sociedade mineira na década de 30, do século XX, principalmente o Governador Benedito Valadares para a criação de uma Unidade de Conservação que somente ocorreu bem depois em 14 de junho de 1944, com decreto de lei nº 1.119.

Em 1967 a Unidade de Conservação foi atingida por um incêndio de grandes proporções, que consumiu 9 hectares de florestas nativas, hoje já recuperadas, dando lugar a uma floresta secundária, que habita com a floresta primária em total harmonia e esplendida recuperação.

A Lagoa D. Helvécio se destaca com 6,7 quilômetros quadrados e 32,5 metros de profundidade. Está aberta para pescaria e passeio turístico de barco, oferecido pela administração do Parque e conduzido pelos seus funcionários, que são do IEPHA.

Habitam as Lagoas do Parque peixes das mais variadas espécies tais como: Lambari; Cumbaca; Bagre; Cará; Manjuba; Piabinha; Traíra; Tucunaré, dentre outras.

Aproximadamente 10.000 exemplares de flora já catalogados, que mostra o tamanho da diversidade do Parque, onde é possível encontrar exemplares da Mata Atlântica, árvores de grande porte, tais como: Garapa; Jequitibá; Vinhático; Sapucaia; Canela Sassafrás; Jacarandá-da-baía.

Rica fauna povoa o Parque como o Beija-flor; Besourinho; Chauá; Jacu-açu; Sairá; Anumará; Capivara; Anta; Macaco-prego; Mono carvoeiro ou Muriqui; Macuco; Onça pintada; Paca; Cutia, dentre outros animais.

O Rio Doce tem 853 km de extensão, liga Minas Gerais ao Espírito Santo.

Recomendamos:

Trilha do Vinhático com 1.000 metros de extensão, passando por trechos de Mata Atlântica secundária. Fácil acesso e visita.

Estrada Parque São Dourado. São 22 km. Área de Mata Atlântica primária.

Pico do Jacroá > Visual indescritível da região do Parque. Fica entre a sede o Parque e o município de Marliéria.

Trilha do Pescador > Super fácil o acesso, tranquilo. Finaliza da Lagoa D. Helvécio. Utilizada pelos pescadores. Ótimo local para contemplar a Lagoa, tirar boas fotos e fazer filmes.

Centro de Visitantes e Mirante > Mirante em forma de lagarto. Visual incrível da Floresta de Mata Atlântica e da Lagoa D. Helvécio. O pôr do sol é maravilhoso.

Centro de Visitantes Macuco > Local para a realização de palestras com visitantes e moradores. Dá início a trilha da Lagoa do Juquita de 7 km de extensão, passando por trechos de Mata Atlântica primária.

Safari Noturno > Observação de jacaré do papo amarelo, de mamíferos de grande porte e com muita sorte ver ou escutar uma onça pintada.

Passeio de barco na Lagoa D. Helvécio de dia e a noite.

Na Lagoa D. Helvécio tem um espaço delimitado para os visitantes se banharem.

Centro de Pesquisa.

Viveiro de Mudas.

Auditório Borun do Watu “Índio do Rio Doce” > Local onde são exibidos vídeos sobre temas ambientais e uma exposição permanente sobre os índios Botocudos.

Conta com alojamento com capacidade para 66 pessoas. Área de camping com vestiários, pias, tanques, bebedouros, churrasqueiras, bases de energia elétrica, casa para pesquisadores que são alugadas para visitantes quando tem disponibilidade. Restaurante que atende para café da manhã, almoço e jantar.

Saiba mais:

E-mail: [email protected]
Tel: (31) 3822-3006
Endereço: Zona rural de Marliéria, km 20 da rodovia LMG 760 Comunidade rural de Santa Rita, Minas Gerais.

CEP: 35185-000

http://www.ief.mg.gov.br/component/content/195?task=view

Facebook > ParqueEstadualdoRioDoce

Instagram > @parque.riodoce

Ingressos:

R$ 20,00 (inteira).

R$ 10,00 para estudantes.

Acima de 60 anos e criança até 6 anos não pagam.

Moradores de Dionísio e Marliéria não pagam para passar o dia.

Moradores de Timóteo pagam R$2,00 durante a semana e R$10,00 aos fins de semana e feriados.

O valor da diária para o uso da infraestrutura é:

Área de camping (por pessoa) > R$ 40,00

Alojamento Individual > R$ 80,00

Duplo > R$ 120,00

Triplo > R$ 150,00

Quádruplo > R$ 180,00

Quíntuplo > R$ 220,00

Casa de pesquisador (quando locado para visitantes) para até 6 pessoas > R$ 200,00

Auditório (capacidade de até 100 pessoas) > R$ 300,00

Valores registrados em junho de 2020.

 

Referências:

> Wikipédia

> IEPHA

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